Por MNLM
No dia 8 de abril, Dia Nacional de Luta pelo Direito à Cidade e a Moradia Digna, militantes do movimento popular urbano foram para as ruas de diversas capitais e do Distrito Federal, exigindo a liberação e maiores recursos para o programa Minha Casa Minha Vida Entidades, a destinação de imóveis públicos vazios à moradia popular, a desmercantilização das cidades e dos serviços básicos, o fim imediato das remoções e da criminalização dos movimento sociais (Projeto de Lei Antiterror e Manual “Garantia da Lei e Ordem”). Participam das atividades integrantes de quatro entidades nacionais, MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia), CMP (Central de Movimentos Populares), União Nacional de Moradia Popular, CONAM (Confederação Nacional das Associações de Moradores) e MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
Em Brasília os movimentos ocuparam o Ministério das Cidades. No Rio, cerca de 50 famílias de ocupações ligadas aos movimentos ocupam a entrada do Ministério do Planejamento/SPU – Av. Presidente Antônio Carlos, 375 – com uma grande faixa: “É aqui que se planeja e aqui que se paga todas as falcatruas que os pobres são vítima: MCMV, PAC, Remoção, UPP. Não aceitaremos corte de recursos na autogestão”, contando com a presença também de moradores da Comunidade do Horto, da qual 525 famílias estão na lista de remoção do Governo Federal e moradores da ocupação Quilombo das Guerreiras, despejados há cerca de dois meses de um prédio ocupado há 7 anos, localizado na região portuária onde será construído o mega empreendimento Trump Towers.
Pela Moradia 